OE2026: O que vai mudar nos híbridos plug-in?

Nos últimos anos, os veículos híbridos plug-in têm tido um grande crescimento de vendas, por serem considerados os “meninos bonitos” da fiscalidade. Com efeito, estes beneficiam de várias vantagens fiscais, desde a dedução do IVA até taxas mais baixas de tributação autónoma e ISV. Contudo, a Proposta de Orçamento de Estado para 2026 apresenta uma mudança na tributação que é bastante relevante.

Nova norma: Emissões vão subir bastante

A partir de 2026, vai entrar em vigor a nova norma de homologação Euro 6e-bis. A mesma promete ser mais realista após se ter descoberto que a norma atual originava valores de emissões de CO2 muito baixos, pois presumia que as viaturas circulam maioritariamente em modo elétrico. Tal vai originar que veículos que até agora eram homologados com emissões de CO2 muito baixas por volta das 30 ou 40 gramas, passem para valores muito mais elevados.

Orçamento aumenta limite de CO2, mas pode não chegar….

Para evitar que muitos híbridos plug-in percam os benefícios fiscais em IRC e ISV, a Proposta de OE2026 aumenta o limite de emissões de 50 g/Km para 80 g/km, sempre que se trate de um veículo abrangido pela nova norma Euro 6e-bis. Contudo, tal poderá deixar de fora alguns veículos. De acordo com a imprensa da especialidade, um BMW X1 híbrido plug-in xDrive25e PHEV, atualmente está homologado com 45 g/Km, mas, com a nova norma, passará para 122 g/Km, excedendo o novo limite de 80 g/Km.

Qual o impacto em termos fiscais? Que cuidados a ter?
As respostas no próximo número da Revista Gerente

Assim, na próxima Revista Gerente (ano 18, nº1, pág. 3) vamos analisar qual o impacto das novas regras. Salientamos que um erro na escolha do modelo pode custar milhares de euros a mais durante a vida útil da viatura, por exemplo ao nível de tributações autónomas. Por esse motivo, apresentamos também quais os cuidados que deverá ter para não ter uma surpresa.